A Promotoria de Justiça de Tarauacá, por intermédio do Promotor de Justiça Luis Henrique Corrêa Rolim, com apoio da Coordenadoria de Defesa da Infância e juventude, realizou no dia 25.04.2013 o lançamento da campanha contra a PEC 37, no Município de Tarauacá, quando se destacou que até aquele momento já haviam sido colhidas em Tarauacá 304 assinaturas para o abaixo-assinado contrário a famigerada PEC 37, para serem enviadas aos congressistas brasileiros, sendo que várias pessoas, representando diversos segmentos da sociedade, estiveram na câmara dos vereadores e manifestaram apoio à mobilização do Ministério Público brasileiro contra a aprovação da proposta, em tramitação no Congresso Nacional, que estabelece exclusividade da investigação criminal às polícias federal e civil.
Na ocasião, autoridades e os demais participantes tiveram a oportunidade de se manifestar em relação à proposta, que ficou conhecida como PEC da Impunidade. "Estamos apoiando inteiramente ao MP, e parabenizando o mesmo pela a iniciativa de lançar a referida campanha neste Município, enfatizou ainda a grande importância que o Ministério Público tem no Município", disse o Prefeito o senhor Rodrigo Damasceno Catão.
Além de o representante do Ministério Público do Município, estiveram presente, o presidente da câmara dos vereadores, José Manoel Dourado de Oliveira, entre outros vereadores, lideranças comunitárias e religiosas e demais setores da sociedade.
O Promotor de Justiça Luis Henrique Corrêa Rolim, em sua fala agradeceu a presença de todos, o que para ele demonstrava o interesse da sociedade tarauacaense pelo tema e a disposição de marchar juntamente com o Ministério Público contra a aprovação da nefasta PEC 37, que tenta solidificar no Brasil um sistema retrógado de isolamento institucional e que representa um enorme retrocesso para o país.
A intenção do lançamento da campanha foi sensibilizar ainda mais a classe política, os estudantes e outros segmentos sociais e esclarecer as consequências que a aprovação desse projeto pode causar principalmente no que se refere ao combate à corrupção e impunidade, já que o Ministério Público, Receita Federal, Banco Central, COAF, dentre outras instituições ficariam impedidos de realizar qualquer investigação criminal.
Com informações da Agência de Notícias - MP/AC
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