Um problema que já se “arrasta" há nove anos e que agora deve estar chegando ao seu capítulo final.
O INÍCIO - Tudo começou quando o então, prefeito Vando Torquato, resolveu desapropriar uma área de terra localizada no Bairro do Ipepaconha, pertencente ao empresário e ex-vereador Flávio Sampaio. Desde a época aconteceram muitas negociações e disputas jurídicas, por conta do valor estipulado pela prefeitura para pagamento, considerado muito baixo pelo proprietário. A ideia da desapropriação era a utilização para construção de casas ou distribuição dos lotes para tentar resolver o problema das pessoas que moravam em área de risco ou ocupavam imóveis públicos.
A OCUPAÇÃO - Acontece que no final do ano de 2012, na chamada passagem do ano, houve um grande movimento na cidade onde dezenas de pessoas resolveram invadir á área, demarcando terrenos e construindo suas casas. Quando a notícia se espalhou pela cidade mais pessoas foram atrás de um terreno. A ocupação estava sendo feita de forma desordenada por pessoas que realmente necessitavam e, logicamente, pelos sempre atentos, espertalhões de plantão. Isso tudo começou no final do governo da prefeita Marilete Vitorino, antes de Rodrigo Damasceno tomar posse.
ACORDO - No dia 27 de março, foi realizada uma Audiência de Conciliação na presença do Juiz Doutor Flávio Moreira Mundim entre a prefeitura e o proprietário da terra. No acordo selado entre ambos, a prefeitura solicitou um prazo de 70 (setenta) dias para retiradas das famílias da área ocupada. Caso não seja cumprido o que foi acertado na audiência, as famílias serão retiradas até mesmo com força policial e a prefeitura pagará multa diária estipulada em R$ 1.000,00 (mil reais). Apenas 07 (sete) famílias poderão ficar no local.
A visita do prefeito em exercício, Chagas batista, na manhã de terça-feira,08 foi para ouvir os moradores, sendo que existem sim, atravessadores, mas a maior parte são pessoas que realmente precisam.
Segundo, o prefeito será criado uma sala de situação, coordenada pelo governo para discutir com responsabilidade os problemas, de forma emergencial. Hoje o município de Tarauacá conta com 3 mil famílias cadastradas, precisando de moradias.
O chefe do executivo mencionou ainda que precisa ser feito uma ampla reforma urbana em Tarauacá, para que possam ser aproveitados as áreas de fazendas que ficam próximo da cidades, para se construir conjuntos habitacionais..
Por último o prefeito se comprometeu, após a busca de alternativas, voltar à área com informações precisas e satisfatórias.
Assecom Tarauacá
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